Caí de avião e virei notícia
(Parte I)
(Parte I)
Tarde de 27 de janeiro de 1989. Nunca vou esquecer aquele dia. Retornava de Correntina, quase mil quilômetros de Salvador, quando o avião se desgovernou e caiu a cerca de 200 metros de altura. Pela primeira vez na minha vida profissional deixei de produzir para me tornar notícia. E nacional.
Graças a Deus, eu e os outros sete passageiros de um bimotor da Abaeté Táxi Aéreo conseguimos sobreviver. Nunca fui de acreditar em milagres, mas, como sempre digo ao comentar sobre este acidente, devo muitas horas extras a meu anjo da guarda!
Na noite anterior, ao retornar à redação do Correio da Bahia de mais uma jornada na reportagem policial, fui informado pela chefe de reportagem, Diva Maria, que deveria estar no aeroporto bem cedinho e seguir para Correntina, onde deveria cobrir a chegava de 17 corpos de moradores daquela cidade – transportados por um avião da FAB – que morreram em Brasília, onde o caminhão “pau de arara” em que viajavam se envolveu numa colisão.
Carregado de um monte de bugigangas, inclusive botijões de gás e outros produtos inflamáveis, o veículo pegou fogo e quase todas as pessoas que transportava foram consumidas pelas chamas.
Naquela época, só eu e minha querida Ana Paula Ramos (hoje, em A Tarde) éramos repórteres especiais no Correio. Ela chegou a ser escalada para realizar a matéria, mas, grávida de três meses da primeira filha (Mariana), acabou dispensada diante da longa viagem. Essa missão, que viria a ser a mais espinhosa da minha vida de repórter, acabou sobrando para mim. Poderia ter passado sem essa!
Oba! batemos a casa das duas mil visitas. Legal!
ResponderExcluirEstou entre esses milhares de leitores. rsrsrs
ResponderExcluirabraços!
Grande Eriva!
ResponderExcluirQuerido Eriva, salvador de Mariana, espero que você esteja bem! Bjs
ResponderExcluirSaudações grande amigo!
ResponderExcluirTem onde encontrar matéria sobre o acidente envolvendo o caminhão?
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